Segundo o Igarn, a situação geral é a mesma constatada em dezembro de 2016, quando foi feita a última análise. O relatório aponta também que os volumes dos três maiores reservatórios do estado continuam diminuindo. A Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, entre as cidades deAssu e São Rafael, está com 14,25% do volume total; a Barragem Santa Cruz, em Apodi, com 18,61%; e a Barragem de Umari, em Upanema, com 8,88%.
O diretor-presidente do Igarn, Josivan Cardoso, alerta a população para continuar economizando água, mesmo com as boas expectativas para o próximo período chuvoso. “O racionamento no abastecimento das cidades permanece. O cidadão tem que economizar para manter os sistemas funcionando, é responsabilidade de todos”, afirma.
Grande Natal
Já as lagoas que abastecem a região metropolitana de Natal estão em situação melhor. A Lagoa do Bomfim, que abastece a adutora Monsenhor Expedito, está com 49,92% da capacidade (82,4 milhões de metros cúbicos); a de Extremoz, que abastece a Zona Norte de Natal, com 41,11% (de 11 milhões); e a do Jiqui, que abastece a Zona Sul da capital potiguar, com 79,58% (de 440 mil).
Colapso hídrico
O Rio Grande do Norte passa atualmente pela mais longa e severa estiagem da história do estado. Diversos municípios estão em situação de emergência e alguns já entraram em colapso, sem nenhuma água. Dos 167 municípios do estado, 153 estão em situação de emergência.
De acordo com os dados mais recentes da Companhia de Águas e Esgotos do estado (Caern), atualizados no fim de dezembro de 2016, o abastecimento foi cortado em 18 cidades. Em outras 75, foi preciso adotar sistemas de rodízio para que a oferta não fosse totalmente cancelada.
Fonte: G1RN