O menino nasceu prematuramente, há 44 dias e estava sendo assistido na maternidade dentro do programa “Mãe Canguru”, que é uma maneira de manter a mãe junto ao recém-nascido até ele adquirir seu crescimento e desenvolvimento normais. Em Mossoró, apenas a Dix Sept Rosado trabalha com o método. Segundo informações, colhidas pela policia, a mãe levantou-se no meio da noite e procurou a equipe de plantão informando que seu filho havia desaparecido e que havia outra pessoa nos corredores da maternidade, além dela e da acompanhante.
Os técnicos da maternidade numa tentativa de reanimação retiraram a criança da agua e colocaram no berço, mas quando perceberam que já estava sem vida, acionaram a equipe do Instituto Técnico e Cientifico de Policia Itep. Segundo o Perito Criminal Otavio Domingos, no corpo do bebê não havia sinais externos de violência.
Otavio acredita que a criança foi colocada no balde que estava cheio com agua, mas não sabe em que condições: se foi morta e colocada no balde ou se foi colocada viva e morreu afogada, detalhes que só os procedimentos de necropsia vão apontar.
Para o Bacharel José Vieira, Delegado de Plantão, não há duvidas que houve um assassinato. O caso agora é saber em que condições a criança foi morta e quem são os responsáveis ou as Responsáveis, já que no apartamento estavam apenas a mãe e a acompanhante do menino morto.
Toda família foi conduzida para a Delegacia de plantão e o delegado aguarda as informações do Itep para saber em que condições a criança foi morta e tentar descobrir quem matou.