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Polícia Civil prende funcionários que desviavam material da Petrobras em Mossoró

Uma operação da Força-Tarefa da Polícia Civil deflagrada, nesta quinta feira 21 de novembro, na região Oeste Potiguar resultou na prisão em flagrante de dois homens que são suspeitos de desviarem material da Petrobras. Os policiais conseguiram apreender uma carga de metais,"sucata", que estava com nota fiscal falsa. Todo o material tinha como destinho uma empresa de sucata, localizada em Mossoró.

Foram presos em flagrante pelo crime de peculato, José Adielson Andrade Vieira, 57 anos, funcionário da Petrobras e João Francisco Martins Fernandes, 36 anos, funcionário de uma empresa terceirizada. As investigações revelaram que o esquema envolvia funcionários da Petrobras, funcionários de empresas terceirizadas e proprietários de empresas de sucata.

A logística criminosa funcionava da seguinte forma: um veículo buscou a sucata em uma base da Petrobras, localizada na cidade de Alto do Rodrigues para ser levada até Mossoró. Durante o trajeto, o motorista foi abordado pelos policiais e por fiscais da Secretaria de Tributação. Quando as equipes solicitaram a apresentação da nota fiscal da carga, o motorista exibiu uma nota fiscal original, mas em tal documento estava discriminado apenas uma parte da carga. Uma outra nota falsa era emitida para o restante da carga e assim, os suspeitos conseguiam realizar o desvio da mercadoria. Diante da materialidade do crime, os policiais aprenderam toda a carga.

Os dois funcionários que emitiam as notas em nome da Petrobras foram conduzidos para Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) de Mossoró e autuados pelo crime de peculato. “Diante de toda a descoberta deste esquema criminoso, a Polícia Civil encaminhará o caso para a Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR). Acreditamos que o crime efetuado envolveu uma grande quantia de dinheiro, a qual será contabilizada pelo Petrobras. Além disso, as investigações continuarão, pois outras pessoas podem estar envolvidas. Precisamos, por exemplo, delimitar a participação do dono da sucata que estava recebendo o material ilícito”, detalhou o delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Odilon Teodósio.
Fonte: Fim da Linha

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