Foto: Cedida: Blog A Voz da Vitória
Além de Negão, também foram presos em Pernambuco: Fabrício dos Santos, Anderson da Silva Araújo e José Jonas de Araújo. Com a quadrilha a Polícia Militar encontrou armas de grosso calibre. São dois fuzis, uma metralhadora, uma pistola e munições de vários calibres. A investida foi feita após denúncias de assaltos na região.
Negão da Serra era integrante da quadrilha de Valdetário Carneiro, temido bando que realizou assaltos a bancos e crimes na região Oeste do Estado. Ele também participou diretamente da chacina do prefeito de Caraúbas, Agnaldo Pereira da Silva, 58 anos, durante uma emboscada na RN-117, altura do sítio São João da Várzea, a 10 km do centro de Mossoró.
Prefeito Agnaldo Pereira e a primeira dama, Antônia Gurgel, foram mortos em 2001
O veículo do prefeito, um Santana de cor cinza e placas MYD-4057-RN, com os cinco ocupantes, foi perseguido durante a emboscada. O motorista foi atingido na cabeça, perdeu o controle do carro e desceu a estrada. Em seguida, todos os ocupantes foram atacados com armas de grosso calibre. Segundo informações do ITEP-RN da época, foram mais de cem tiros de armas de vários tipos de armamento.
Negão da Serra foi preso em 2002, e confessou participação na chacina de Agnaldo. Na época, o criminoso ajudou a Polícia Civil a realizar a reconstituição do crime, e divulgou os nomes dos demais envolvido. Além dele, também foram indiciados o líder do bando, Valdetário Carneiro, morto pela polícia em 2003; Francimar Fernandes Carneiro, o "Cimar Carneiro", primo de Valdetário e morto, juntamente com Francisco Clécio do Nascimento, após confronto com a PM da Bahia em 2005; e José Maria Roque da Silva, que ajudou a quadrilha a localizar o carro do prefeito.
Negão da Serra foi condenado há 101 anos pelo TJP
Fonte: Mossoró Hoje