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Sindicato considera que alteração das regras do Regime de Previdência proposta por Shirley afeta drasticamente a vida financeira dos servidores

A proposta que altera o Regime Próprio de Previdência Privada (RPPS), elaborada por Shirley Targino, caminha para ser votado sem a participação dos que serão diretamente atingido.

Tentando algum espaço para diálogo com a categoria, o Sindicato dos Servidores de Messias Targino (SINSERPUMMT), encaminhou a Câmara de vereadores um ofício solicitando uma possível negociação com relação a alguns pontos considerados incabíveis.

Dentro do texto enviado pelo sindicato é destacada a necessidade de uma discussão ampla com a categoria sobre as mudanças impostas no RPPS, considerando que entre as regras algumas vão influenciar no futuro dos servidores.

"Trata-se senhores do direito de se ter uma aposentadoria digna, depois de anos de trabalho", trecho do ofício que foi enviado aos vereadores.

A injusta alíquota de 14% que passará a ser descontada no salário dos servidores, independente do valor do salário, é o ponto que mais vem sendo discutido. Um desconto abusivo que, segundo os servidores, foge totalmente da realidade dos valores salariais dos profissionais.

Como enfatiza o documento, esse desconto vai diminuir o poder aquisitivo dos servidores e, consequentemente, afetando sua qualidade de vida. Podendo ser acrescentado ainda o fato de a regra promover a desigualdade.

Devido a pandemia, sem poder realizar nenhum protesto presencial, os servidores ainda fizeram uma mobilização em rede social na tentativa de barrar a aprovação do Projeto da forma como foi encaminhado e tentando, também, uma chance desse projeto ser questionado por quem de fato será atingido.

Até o momento nenhuma ação de manifestação conseguiu êxito e os servidores temem que a reforma passe sem que eles sejam ouvidos.

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