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Jovem assuense acusada de matar o filho de 43 dias afogado num balde está grávida de 33 semanas

Aguardando julgamento popular por ter planejado e matado o filho de apenas 43 dias de vida afogado num balde no dia 19 de dezembro de 2014, a assuense Aline Yorrane da Silva Andrade, de 21 anos, está grávida de 33 semanas. A informação foi confirmada ao MOSSORÓ HOJE, em Assu, pela família.

A história da gravidez de Aline Yorrane foi confirmada pela família, onde ela mora em Assu (endereço resguardado). Eles não souberam informar se Aline esteve no posto de saúde para fazer o acompanhamento pré-natal do filho, que deve nascer nas próximas 3 ou 4 semanas.

Aline Yorrane foi notícia em rede nacional quando foi descoberto que seu bebê havia sido encontrado dentro de um balde de água no banheiro da então Casa de Saúde Dix Sept Rosado. Na época, o caso causou grande comoção na região.

A morte por afogamento foi constatada pelo médico legista do Instituto Técnico-científico de Policia (ITEP), após fazer a remoção do corpo e periciar o local que foi encontrado dentro da maternidade (foto).

Na ocasião, Aline Yorrane tentou negar ter planejado e matado o filho recém-nascido. Entretanto, as investigações policiais conduzidas pelo delegado Rafael Arraes, não deixaram dúvidas. Foi ela que planejou e tirou a vida do próprio filho.

A vítima Davi Lucas da Silva Andrade, de 41 dias de vida, nasceu especial no Hospital da Mulher, em Mossoró. Por estar com problemas de financiamento, o Hospital da Mulher teve que transferir o menor para a então Casa de Saúde Dix Sept Rosado, onde terminou assassinado.

O corpo do bebê foi encontrado dentro de um balde de água no banheiro do apartamento onde estava com a mãe, na maternidade. Os servidores da maternidade foram avisados por volta de meia noite, pela mãe Aline Yorrane, que o bebê dela Davi Lucas, havia desaparecido.

A princípio, a mãe negou que tivesse planejado tudo. Entretanto, no mesmo dia, o delegado José Vieira, depois de avaliar a situação, concluiu que a criança havia sido assassinada. Um inquérito policial foi aberto e terminou com Aline iniciada por homicídio qualificado.

O inquérito terminou na Justiça com o juiz aceitando a denúncia de homicídio qualificado contra Aline Yorrane, que passou a responder oficialmente pelo assassinato do próprio filho ainda na maternidade, onde estava tentando ganhar peso.

Enquanto era investigada e citada para se defender no processo por homicídio qualificado na Justiça, Aline Yorrane ficou grávida de novo. Para as testemunhas entrevistadas pelo MOSSORÓ HOJE em Assu, o fato não causou estranheza na cidade.

Lá, ela narra que teve um bebê em 2014 e, depois de um tempo na UTI neonatal do Hospital da Mulher, a criança foi levada para o Hospital Wilson Rosado, para receber tratamento na Unidade de Canguru. Esta história, obviamente, não é verdadeira.

Durante as investigações, os policiais ouviram o pai da criança assassinada. Trata-se de um jogador de futebol (nome preservado), que na época atuava pelo Baraúnas. Antes deste caso, Aline Yorrane acusou um cidadão de estupro, em Parnamirim. Este cidadão foi preso e nega o crime. Ela faltou a audiência.

No processo que responde por planejar e matar o filho de apenas 41 dias de vida na 1ª Vara Criminal de Mossoró, consta que o juiz presidente deste processo, Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, determinou no dia 3 de agosto de 2016, que fosse aprazado Audiência de Instrução.

Os familiares, que tiveram contato com o MOSSORÓ HOJE, em Assu, não souberam precisar se Aline Yorrane estava sendo acompanhada por psicólogo ou psiquiatria. Ela deve ir a Júri Popular, no Fórum Municipal de Mossoró, em 2017. Se condenada, pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.

Ouvido a respeito da gravidez de Aline Yorrane, os delegados que trabalhavam nas investigações se mostraram indignados. Segundo eles, Aline Yorrane não demonstrou qualquer remorso por ter tirado a vida do filho recém-nascido afogado.

Fonte: Mossoró Hoje

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