Nesses dias, porém, o número de servidores em atuação na sede do Fórum da Comarca caiu significativamente. Ao menos quatro ficaram sem trabalhar por dias seguidos em razão, muito provavelmente, da dengue, já que os casos, notificados, ainda precisam ser laboratorialmente confirmados.
Segundo a chefe de Secretaria Marluce Maia, uma servidora que estava de férias foi chamada para auxiliar nos trabalhos, mas, no dia seguinte ao do chamamento, ela também adoeceu, com sintomas de virose.
Na área onde está localizado o Fórum da Comarca, um dos prováveis focos de procriação do mosquito aedes aegypti, que transmite dengue, zika, chicungunya e febre amarela, seria um reservatório de um imóvel localizado nas proximidades do Fórum, imóvel este que estaria fechado por seus proprietários.
Numa Comarca de Vara Única como a de Patu, onde tramitam processos cíveis e criminais da Justiça Comum e do Juizado Especial, com atendimento às populações de dois Municípios, quatro servidores sem poder trabalhar por alguns dias em razão de viroses faz muita diferença.
Eis aí, portanto, mais um obstáculo à efetivação da Justiça: o mosquito aedes aegypti.
Fonte: O Messiense