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SEMEC publica 1ª crônica da coletânea produzida por alunos da Escola Municipal Prof. Joaquim Leal Pimenta

Conforme divulgado em postagem anterior, a partir de hoje a SEMEC tem a honra de divulgar a primeira, de uma série de crônicas desenvolvidas por alunos do 9º ano “B” – durante o ano letivo de 2014, na Escola Municipal Joaquim Leal Pimenta.

Reiterando a notícia: são produções textuais desenvolvidas durante um projeto de intervenção intitulado: -“Produção Textual em sala de aula: o gênero crônica numa perspectiva de letramento” – realizado pela profª da rede municipal e aluna do Mestrado Profletras, Ana Bartira, objetivando oportunizar a uma turma de alunos do 9º Ano experienciar formas de aprendizagem diferenciadas de produção textual escrita, valorizando práticas de linguagem que façam parte da vida do aluno.

As crônicas tiveram como ponto de partida o olhar sensível do aluno-autor sobre vários aspectos do cotidiano do lugar onde vivem: Campo Grande/RN.

“As crônicas selecionadas foram elaboradas especialmente para você, leitor. Então, vamos lá: é hora da leitura-deleite, da leitura-prazer, da curiosidade. E não pense que está sozinho. Enquanto estiver lendo, olharemos para você o tempo todo, observando todas as suas reações. Só então nos sentiremos muito felizes!”

(alunos-autores: 9º Ano “B”)

1ª CRÔNICA: Ouvir a voz do coração é mesmo a melhor opção? *
Breve identificação:
E-mail: Antonia-leal2012@hotmail.com
Aluna-Autora: Maria Eduarda Leal Bezerra é filha de Toinha e Erivan do Sr. Expedito Biló, como são conhecidos na cidade. Estudou o Ensino Fundamental 1 e 2 na Escola Municipal Prof. Joaquim Leal Pimenta. E hoje, está iniciando o curso técnico de Agropecuária no IFRN.
Sobre a vida, o que pensa a aluna-autora? “Se Deus te impõe desafios é porque sabe que você é capaz de superá-los. Basta tentar!”

Ouvir a voz do coração é mesmo a melhor opção? *

Caros amigos leitores, a história que agora vou lhes contar é de uma noite apaixonante, em que a intuição, de certo modo, deu sua contribuição para o desenrolar dos acontecimentos.

Era uma noite normal como todas daquela semana que estava indo embora, uma sexta-feira, 14 de junho de 2013. Meu sexto sentido, aquela voz interior em que dizem que só nós mulheres somos capazes de ouvir (bem, e aí não sei se é verdade…), só sei que algo me dizia que aquele desejo de menina iria se realizar. Estava mesmo numa inquietação daquelas, meu coração batia acelerado, parecendo que ia saltar do peito, sabe?
Então, resolvi sair para ver se algo especial acontecia. Fiquei naquela expectativa. Liguei para minhas amigas e marcamos de ir à praça central na cidade onde moro, em Campo grande, a famosa “Praça João do Vale.”

Ao chegarmos, sentamos em um banco. A praça estava muito movimentada neste dia, a galera se divertindo, crianças brincando, outros, se deliciando com o cardápio de Flávio Lanches e eu, naquela ansiedade que não passava. Umas amigas me falaram que “ele” possivelmente apareceria esta noite na praça. Sabendo daquela notícia, já me animei. Posso dizer que “ele”, para mim, era nada mais, nada menos que um príncipe encantado, o garoto perfeito, o cara que toda garota queria conhecer, sabe?

Daí, por alguns instantes, eu e minhas amigas saímos para tomarmos um sorvete. E quando retornamos à praça, eis que lá estava o príncipe: olhos verdes, cabelos pretos, com aquele sorriso pelo qual havia me apaixonado perdidamente. Não me segurei: impulsivamente movida pela paixão, puxei-lhe pelo braço e lhe disse tudo aquilo que sentia, que gostava realmente dele… Enquanto eu lhe confessava meus mais secretos sentimentos, novamente entra em cena meu sexto sentido, dessa vez me afligindo, me dizendo que ele iria me achar uma idiota. E foi assim que me senti, quando finalizei meu desabafo, quando disse tudo aquilo que estava guardado dentro de mim: o olhei com um olhar de quem se sentia a pessoa mais ridícula do mundo.

Ele, então, me olhou nos olhos, sorriu, fez meu olho brilhar e surpreendentemente me disse tudo aquilo que eu desejava ouvir! Então, trocamos beijos e nosso amor incendiou como fogo, naquela noite mágica.

Fico pensando se não tivesse dado ouvidos ao meu sexto sentido… O que parecia difícil de acontecer, não teria virado realidade. Nessa noite, minha intuição o trouxe até a mim…

(ALUNA-AUTORA: MARIA EDUARDA LEAL BEZERRA)
*(1º Lugar – Crônica classificada para representar a Escola Joaquim Leal Pimenta, na etapa Municipal do Concurso- ano: 2014.)

Fonte: SEMEC

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